Cadastro de Contrato de Serviços Terceirizados (www.cadterc.sp.gov.br ), que desde de 1995 até início de 2005 cadastrou 18.050 fornecedores relativos a 42.914 contratos efetuados, dos quais 6.150 estão ativos. Este aplicativo premiado, basicamente permitiu um re-enquadramento dos preços de contratos para o setor público, que se encontravam num patamar acima de mercado diante da situação deficitária em que o Estado se encontrava em 1995. Com isso, os necessários contratos de serviços terceirizados foram ano a ano se enquadrando em preços competitivos de mercado, graças a essa ferramenta de negociação que os gestores estaduais antes não tinham. O gráfico abaixo demonstra esse ajuste de preços.



Além disso, o sistema está estruturado para alertar o gestor sobre o limite de preços, e se este insistir em contratar acima do limite, o sistema informa a Corregedoria Geral Administrativa (CGA) sobre possíveis violações das políticas de preços de referência. Desta forma a CGA pode acompanhar em tempo real como o Estado atua nesta gestão de contratos. A partir de outubro de 2004 o gerenciamento do Cadastro de Serviços Terceirizados é de responsabilidade da CGA


Essa prática de gestão resultou numa redução média avaliada de 31,7% sobre o montante dos contratos para os últimos dez anos. O que significou uma economia de R$ 11,49 bilhões de reais entre jan/1995 à jan/2005. Esse sistema modelo de integração, que permite visões de informações fundamentais para os gestores públicos, tem sido objeto de convênio de tecnologia com outros Estados e Municípios que o adotaram, pois eles almejam ter a mesma extraordinária economia que o Estado de São Paulo obteve nos primeiros anos da implantação desse aplicativo, que agora tem uma função mais de monitoramento. 


A administração do CadTerc, cuja equipe está agora sediada na Fundap, mensalmente recebe/envia cerca de 2.500 e-mails para os responsáveis pelas informações nos órgãos; elabora relatórios gerenciais especiais e definição de preços referenciais – semestrais. Esses Cadernos de Estudos ficam publicados na Internet e são usados inclusive pela iniciativa privada, como referência de mercado para muitas empresas. O sistema processa anualmente cerca de 90 mil atualizações/inclusões de informações e o atual valor do gasto mensal com os 6.150 contratos ativos atinge o montante de R$210,94 milhões.

Volume 1: Vigilância

Volume 2: Fiscalização de Portarias

Volume 3: Limpeza e Conservação

Volume 4: Transportes de Funcionários

Volume 5: Nutrição – Presídios

Volume 6: Nutrição – Febem

Volume 7: Limpeza Hospitalar

Volume 8: Alimentação Hospitalar

Volume 9: Alimentação de Empregados

Volume 10: Lavanderia Hospitalar

Volume 11: Moto Frete

Volume 12: Gases Medicinais

No exercício de 2005 a revisão e atualização anual dos estudos dos principais serviços terceirizados, ficaram sob a responsabilidade da FIA – Fundação de Instituto de Administração, por meio de contratação  de serviços de consultoria. A validação do produto final ficou sob a coordenação do SEI.

En
contra-se em andamento o desenvolvimento do Estudo Técnico de Vigilância Eletrônica. Os volumes 10, 11 e 12 foram concluídos no decorrer deste exercício e os trabalhos foram realizados por equipe composta de profissionais de diversos órgãos da administração pública e coordenados pelo SEI.